terça-feira, 1 de julho de 2014

UNINDO AS MARGENS DO TEATRO

Banq

O PÚBLICO NO PROCESSO DE CRIAÇÃO

LEITURA ABERTA – “O MONÓLOGO DO BANQUEIRO”

DIA 12 DE JULHO ÀS 15H00 NO TEATRO DA BARRACA*

Não aconselhável a menores de 14 anos, nem a pessoas susceptíveis de identificação plena com os sistemas financeiros especulativos não produtivos que passaram a constituir uma casse um género de economia virtual meta-capitalista e com raízes fascizantes…

Dando o pontapé de saída para mais uma nova criação, DOGMA\12 decidiu, a título experimental, abrir portas para quem queira assistir à primeira leitura viva, de viva voz, da obra que, começando como um texto só se faz teatro quando as frases se animam em cena.

O evento insere-se numa intenção de estreitar laços com o público e, na sua forma “singular” de estar, DOGMA\12 poder contribuir para que cada espectador mais se aproxime do próprio processo de criação artística e produção teatral, compreendendo-o melhor como um resultado final de e com trabalho incorporado, e trabalho árduo; e, também, melhor mais habilitado para descodificar a gramática teatral, se tornar de pensamento mais crítico, mais exigente quanto à execução formal, mais criterioso nas escolhas artísticas. Procurando juntar as duas margens do rio chamado teatro (da emissão à recepção), assim se inaugura um conjunto de iniciativas que se deseja prosseguir.

Com texto e encenação de Castro Guedes e interpretação de João Maria Pinto, “O MONÓLOGO DO BANQUEIRO” inicia um ciclo de peças de ‘formato cénico leve’ e curta duração (até 60 minutos como limite), denominado “Palestríadas Teatrales”! Inseridas na procura de um teatro que inquiete e obrigue a uma reflexão emancipada, estas “Palestríades Teatrales” pertencem a um género jocoso, mas intransigente e cruel como um “surrealismo do social real”.

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