Pormenores
e mais artistas, mais abaixo nesta publicação.
DIA 24
ATÉ DIA 16 DE JUNHO ÀS 22H00 PINGUIM CAFÉ (PORTO)
de quarta a domingo m/12 anos
Sinopse: Laertes regressa para o ajuste de
contas com Hamlet. E inicia a ofensiva com um discurso sarcástico e violento,
para inflamar o seu desejo de vingança e desmascarar o seu opositor do epiteto
de herói ,que o mundo lhe atribui. O Sangue há-de ferver-lhes nas veias antes de ser derramado pela
misericórdia das espadas!...
Esta já é a 3ª Produção
Em coprodução com
ENTREVISTA COM O AUTOR:
Paulinho, mais uma vez regressas a cena encenando e
interpretando e, desta vez com um texto teu. É ousado, não?
Agora que me fazes a pergunta, parece-me
assustadoramente ousado... eu nem tinha pensado nisso. Por um lado parece-me
natural, uma vez que eu sou antes de tudo actor. A dramaturgia e a encenação
vêm depois, aliás o "título de dramaturgo" até aceito porque dentro
da escrita, é na forma de escrita para teatro que melhor me expresso. Mas em
relação à encenação, honestamente não me considero um e não é por falsa
modéstia, não me considero mesmo e ponto. Acho que ser encenador exige uma
série de capacidades e conhecimentos que eu não tenho. E talvez por isso seja
ousado sim, atrever-me a dirigir um espectáculo e, ainda por cima, com um texto
meu. Mas acho que essa ousadia é desculpável pelo facto de eu nunca me ter
proposto a encenar nada, os poucos espectáculos que dirigi foram todos por
convite ou desafios de outrem.
O teu primeiro texto também encenaste e interpretaste.
Passaram já 14 anos desde esse momento. Que mudanças se operaram na tua escrita
e no teu trabalho?
Pois esse
primeiro texto também foi um desafio do Rui Spranger. Já lá vão 14 anos?
Ui,ui... O que mudou? Sei lá, quase tudo. Nessa altura eu tinha acabado de sair
da escola e era ainda muito verde em relação a tudo, verde e ingénuo. Por isso
acho que as mudanças têm a ver com o meu crescimento natural como ser e como
homem de teatro. Naturalmente ao nível do teatro cresci imenso porque trabalhei
com criadores de áreas e estéticas muito dispares, o que me enriqueceu
bastante, no sentido de não ficar fechado ou empalado apenas numa ou duas
visões ou perspectivas estéticas do universo teatral. Acho que sobretudo ganhei
versatilidade, tanto na escrita como no meu trabalho de actor.
Ganhaste três prémios literários, sendo que dois foram
na área do teatro. No entanto não foram ainda encenados. O que pensas e o que
sentes em relação a isso?
Não sinto nada de especial, quer dizer, em relação ao
prémio de escrita não teatral, é uma longa história a sua falta de publicação,
que não interessa aqui. Quanto ao facto de os meus textos não serem encenados
profissionalmente, não sei, possivelmente não se encaixam na estética ou nos
propósitos culturais das companhias ou dos encenadores. Mas não sinto nada de
especial, porque como dramaturgo fico feliz por conseguir terminar um texto e o
meu trabalho acaba aí. Agora se depois os textos que até são reconhecidos como
de qualidade ou pelo menos de pertinência cultural teatral e depois não são
encenados... não sei... não tenho nada a dizer sobre isso... talvez seja por eu
ser demasiado "outsider". Quem está fora, está fora (risos).
Fala-nos um pouco deste "A Vingança de
Laertes"
Pois... é
sempre complicado falar dos meus textos e mais ainda dos meus espectáculos...
mas a ideia de escrever este Laertes... Aliás, eu queria escrever um texto
sobre o Hamlet e quando reli o original do Shakespeare, o personagem do Laertes
intrigou-me, não sei explicar bem, mas vi-o como um dano colateral quase sem
voz, no meio de toda aquela trama e pensei, estou farto de danos colaterais
mudos. E se os danos colaterais falassem? E se este dano colateral tivesse
oportunidade de falar, qual seria a sua opinião sobre o que se passou? Então
fui consultar algumas das coisas/opiniões que se escreveram sobre o Hamlet e
misturei-as com a hipotética opinião sobre o assunto que teria este dano
colateral chamado Laertes, que neste espectáculo regressa para se vingar,
aproveitando o "tempo de antena" que lhe é concedido. E o resultado é
este! (Risos) Não posso revelar mais. Os curiosos podem ir conferir a partir de
dia 24, às 22h00 no Pinguim Café!
ASSOCIADOS COLABORADORES: SÓ 4 EUROS
Os estatutos de Dogma 12 prevêem a figura de
associado colaborador. Este não tem direito a voto em Assembleia Geral, nem é
elegível. Goza, porém, dos demais benefícios relativos às entradas nas
produções de Dogma 12. Paga um quota anual estipulada em 2 euros, mas suspensa
em campanha de angariação até 31.12.2013.
Não tem jóia, mas tem de
adquirir o Passaporte de Associado, tipo agenda Mouleskine, que custa 3 euros.
De resto paga o valor estabelecido como senha de entrada, mas para a mesma
produção pode ir as vezes seguintes que pretender sem pagamento algum.
PARA
SABER MAIS, VÁ À CABEÇA DESTE BLOG E ABRA A JANELA “DOGMA 12” ROLE O SCROLL ATÉ
ENCONTRAR O REGULAMENTO GERAL INTERNO E VEJA NO CAPÍTULO I, O ARTIGO 2º,
PARÁGRAFO 1º (os valores de 2012 mantêm-se em 2013) E NO CAPÍTULO II, OS
ARTIGOS 8º, E 9º.
PARA ESTA PEÇA A
POSSIBILIDADE DE SE FAZER ASSOCIADO NA HORA,
POR RAZÕES LOGÍSTICAS, SÓ
EM JUNHO.
FAREMOS O “HOTEL BILDBERGER”
NÃO BASTA PROTESTAR
MESMO SE COM RAZÃO.
É PRECISA A PROACÇÃO.
NÃO BASTA LAMENTAR,
É PRECISO NÃO DESISTIR
E URGE SABER RESISTIR.
OFERTA PÚBLICA DE DOAÇÕES
“A ARTE PELA ARTE: Em Acto Único Solidário”
já
começaram a ser divulgados na nossa página no Facebook, os artistas solidários.
são já mais de 20. entre eles, já tornámos público: Júlio Pomar, Armando Alves,
José Rodrigues, João Baeta, Alberto Péssimo, Rui Anahory, Paulo Hernâni, André
Letria, Henrique Nande…
Para mais
pormenores, ao alto do Blog consultar “Janela” A ARTE PELA ARTE
E AJUDE A DIVULGAR, ACEITAM-SE VOLUNTÁRIOS… NO
FACEBOOK, POR TWITTER, NO LINKEDIN, EM BLOGS E SITES, POR CARTA, BOCA-A-BOCA…
LABIRINTOS
À VISTA
No museu do teatro
Terminou a confirmação dos pré-seleccionados. Em breve
cada um e todos receberão data e hora de convocatória para entrevista e
audição.
QUADRO DE HONRA
EXPOSIÇÃO
NO CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE ÁLVARO CUNHAL
27 Abril a 2 Junho em Lisboa
Rua do Arsenal (junto ao Terreiro do Paço) na Sala do Risco no Pátio da Galé
Rua do Arsenal (junto ao Terreiro do Paço) na Sala do Risco no Pátio da Galé
Muito
para lá do seu posicionamento político e ideológico, que, pela sua
determinação, convicção e sacrifícios, merece todo o respeito, Álvaro Cunhal
foi e é uma referência incontornável no pensamento e na própria cultura da vida
portuguesa no século XX.
A DECORRER, A NÃO PERDER…
“EVIDENCIAR E
DRAMATIZAR A RUÍNA”
Na discrição e no silêncio,
18.000 imagens fotográficas recolhidas
por Gastão de Brito e Silva.
Ver reportagem no Caderno 2 de
“Público” de 17/05 por Ana Magalhães
PARABÉNS À SOCIEDADE PORTUGUESA DE AUTORES
E A CECÍLA FERREIRA
No passado dia 22 de Maio completou 88 anos.
Teve início com o nome de Sociedade de Escritores e Compositores Teatrais
Portugueses e passou mais tarde à actual designação. Hoje representa uma multiplicidade
de autores de várias áreas e vive um período de intensa actividade, apesar das
dificuldades e desprezo a que a cultura está votada por parte do poder
político.
DESTAQUE PARA O GRANDE PRÉMIO DE
TEATRO
SPA/NOVO GRUPO
ATRIBUÍDO A CECÍLIA FERREIRA
COM A PEÇA
“A ACOMPANHANTE”
Ainda na SPA
Exposição evocativa do Centenário do Nascimento de João Villaret
1913-1961
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